
A Polícia Militar da Bahia há muito tempo (talvez em toda sua história) trabalha fora das normas legais de segurança para o exercício da profissão.
A categoria militar não tem amparo legal para fazer uma greve, usaram então da força do regimento, fazendo valer as regras que devem ser seguidas pela corporação para colocar seus policias nas ruas.
A associação dos policiais acordaram com o governo uma proposta para retornarem ao serviço. Contudo, este retorno contempla uma reivindicação salarial, diga-se de passagem mais que necessária, mas não atende aos princípios legais no que pertine ao cumprimento da legalidade do estado e do comando geral para colocar os agentes de proteção nas ruas.
Os policiais continuarão sem colete balístico, sem arma compatível com a atual realidade, em número irregular na vigilância de fóruns, módulos e em abordagens. Pior, as abordagens a veículos muitas vezes terminam em apreensão e multas, mas o próprio policial não tem habilitação regular para conduzir veículo de emergência, muitas viaturas não tem nem extintor renovado.
O Estado e o comando geral da polícia militar precisam urgentemente regularizar estas diversas situações, se é que querem mostrar para o cidadão(ã) o sentimento de que a polícia não é uma polícia fora da lei.
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