domingo, 30 de agosto de 2009

Participar é importante!


O preço da irresponsabilidade







Quando as ruas da Gloria, Belo Horizonte, Genésio Santos, Azul, Ipiranga, entre outras foram asfaltadas, o asfalto foi jogado, sem exagero, sobre a lama e o barro.



Assim, estas ruas ficaram sem estruturas adequadas para receber grandes volumes de água. A foto deixa claro o que aconteceu com as casas e ruas por não ter para onde ir as águas das chuvas.



O problema pode ser resolvido a curto prazo sem muita complicação, basta manter os canais existentes limpos.



domingo, 16 de agosto de 2009

Casa Lotérica do Vilela


O Vilela ganhou um importante instrumento para o desenvolvimento local. Atualmente as casas lotéricas fazem quase todas as operações de uma agência da Caixa Econômica Federal.

A nova diretoria da Associação dos Comerciantes do Teotônio Vilela compareceu na inauguração desejando a Iglei e Rafael boas vindas no nosso comércio local.

“O Vilela vive um processo intenso de transformações e desenvolvimento, com certeza a implantação da casa lotérica será lembrada como um divisor de águas.” Afirmou o presidente da ACT, Antonio Novaes.

Em localização estratégica, este novo empreendimento no comércio do bairro corroboram para aumentar ainda mais o leque de opções para os moradores dando-lhes a oportunidade de pagar suas contas e caso seja correntista da caixa, fazer depósitos, saques entre outros serviços bem perto de casa sem ter de gastar com transporte urbano, além é claro de manter o consumidor no bairro.

Outro fator importante na instalação da casa lotérica, é que mostra sobretudo a potencial que o Vilela tem para atrair novos investimentos.

A ACT principal interessada no crescimento do comércio local, marcou sua presença, assim também como alguns empresários, não somente elogiando a iniciativa dos proprietários da lotérica, mas procurando se fortalecer como entidade, tendo em vista projetos futuros como campanhas festivas e promocionais, que servirão para estimular e proporcionar aos moradores melhores serviços, variedades econômicas e condições para que a cada vez mais prestigiem as empresas que são instaladas no bairro.

Como se vê, é mais uma prova da auto-suficiência que o Teotônio Vilela vem adquirindo, hoje, considerado pelos bons empreendedores, como um forte pólo comercial da cidade.

O tempo parou para Ilhéus

Mais uma vez a cidade de ilhéus em baixa estação apresenta sua fragilidade na questão da sustentabilidade. O que percebe na região é que algo muito complexo ocorre somente em Ilhéus.
Cidades como Itabuna, Ipiaú, Jequié, entre outras, conseguem enfrentar períodos entre março a setembro bem diferente do que Ilhéus, que acostumou a passar esse período do ano quase que estacionada.
Olhando o comércio em geral, percebe-se que o empresário e as entidades de classe empresarial do município pouco fazem para mudar este quadro. As campanhas promocionais, só tem existido em épocas óbvias, de modo que o próprio consumidor além do pouco recurso e crédito limitado, não se sentem motivados a irem as compras fazendo com que o consumo caia, aumente o desemprego e empresas acabam saindo do município com destino a outras cidades auto-sustentáveis da região.
É importante ressaltar que não se descarta o potencial turistico que existe aqui, mas a alta-estação é muito pouco para sustentar uma cidade como Ilhéus, até porque o turista aqui em termos estruturais não existe em relação à cidades vizinhas como Itacaré e Porto Seguro.
Dar presentes somente em datas como natal, dias das mães e dia dos namorados é pensar que estas pessoas só são lembradas nestas ocasiões, mas é exatamente o contrário, estas ocasiões devem ser lembradas constantemente por quem gosta e quer conservar.
Do mesmo modo, os órgãos, empresários e poder público que regem o município, precisam se reiventar, imaginar coisas novas, observarem o que funciona em outras cidades e adaptarem a nossa Ilhéus.

Iluminação Pública

É muito comum ouvir dos vereadores nas sessões em Ilhéus vários requerimentos pedindo reposição de lâmpadas para os diversos bairros. Ora, se todo cidadão para de forma automática a taxa de iluminação pública e não tem retorno, os vereadores deveriam sim, entrar com processo no Ministério Público, Defensoria Pública a fim de que a prefeitura explique o que tem feito com este dinheiro.
O cidadão também pode fazer tal ação.

Lixo Hospitalar

A empresa que recolhe o lixo em Ilhéus é até bonito e equipado, o problema está em algumas clínicas e hospitais que não estão tratando este recolhimento com responsabilidade. Ressalte-se que a maior irresponsabilidade neste caso é o da prefeitura que recolhe o referido lixo em carro apropriado, contudo despeja junto com o lixo residencial do Itariri. Que vergonha!

Bons exemplos

O Conselho Local do Vilela, juntamente com a UNAT promoveram palestra com equipe técnica da Secretaria de Saúde do Município, a fim de esclarecer e orientar as pessoas acerca dos cuidados com a nova gripe.
Para o Dr. Firmo, a comunidade não deve entrar em estado de pânico, mas de prevenção, o que acontecer com simples cuidados de higiene, boa hidratação e não usar remédios por conta própria.

Newton e o coronel

O prefeito Newton Lima parace sentir muita saudade do tempo do coronéis, quando a lei era ditada por quem possuia poder na sociedade e os demais tinham apenas que obedecer.
Não satisfeito com o decreto que aumentou o preço da passagem em janeiro deste ano, o prefeito fez outro decreto, desta vez regulamentando, sem nenhuma base, o direito do uso de meia passagem dos estudantes.
Enquanto isso a prefeitura gastou quase 200mil reais para reformar a casa alugada onde funciona o NAE e mais de 100mil para reformar o ponto do Dr. Euller no Vilela e não terá abatimento nos aluguéis.
O carro que atende o Conselho Tutelar quebrou e ao chegar na locadora ficou preso por estar em débito de três meses.
Sinceramente, Ilhéus confiava na possibilidade de ter um homem sério!!!

Polícia Legal, em nome da Lei


A Polícia Militar da Bahia há muito tempo (talvez em toda sua história) trabalha fora das normas legais de segurança para o exercício da profissão.

A categoria militar não tem amparo legal para fazer uma greve, usaram então da força do regimento, fazendo valer as regras que devem ser seguidas pela corporação para colocar seus policias nas ruas.

A associação dos policiais acordaram com o governo uma proposta para retornarem ao serviço. Contudo, este retorno contempla uma reivindicação salarial, diga-se de passagem mais que necessária, mas não atende aos princípios legais no que pertine ao cumprimento da legalidade do estado e do comando geral para colocar os agentes de proteção nas ruas.

Os policiais continuarão sem colete balístico, sem arma compatível com a atual realidade, em número irregular na vigilância de fóruns, módulos e em abordagens. Pior, as abordagens a veículos muitas vezes terminam em apreensão e multas, mas o próprio policial não tem habilitação regular para conduzir veículo de emergência, muitas viaturas não tem nem extintor renovado.

O Estado e o comando geral da polícia militar precisam urgentemente regularizar estas diversas situações, se é que querem mostrar para o cidadão(ã) o sentimento de que a polícia não é uma polícia fora da lei.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Crianças pedem socorro? Não... apenas carinho e atenção




O grilo falante




Vocês sabiam que existe um centro em Itabuna, destinado a acolher crianças, o SOS Canto da Criança e aqui em Ilhéus o Acalanto, também com o mesmo propósito?
Recomendo a você que use uma pequena parcela do seu tempo e visite estes locais. Atrase o seu caminho para tomar sua cerveja dominical e vá. Se não puder ajudar financeiramente, ajude com amor. Há carência de muita coisa, mas principalmente de atenção e carinho que aquelas crianças precisam e merecem. Olhos espertos, ansiosos: “É você que vai ser o meu pai?” “Você vai ser o pai de quem?” Agarram-se às nossas pernas com esperança e vontade de serem acolhidos. Infelizmente, a maioria das pessoas só quer saber de recém-nascidos: “Eu vou pegar menino já com vícios?...” E nisto, o tempo passa, vão ficando, olhares distantes, cada dia com menos esperança.
Parabéns a todas as pessoas que cuidam destes centros e aos poucos voluntários que têm o hábito de visitá-los para brincar e conversar com as crianças. Também não poderia deixar de citar as Varas Especiais da Infância e Juventude, órgãos do Judiciário, atentos e fiscalizadores.
Curioso é que eu soube que nosso diligente poder público municipal não contribui com quase nada. Aqui em Ilhéus, ONGs e entidades religiosas se encarregam desta tarefa tão árdua e ao mesmo tempo tão recompensadora para quem lá trabalha. Em Itabuna, quem contribui financeiramente é o governo federal e consta na placa da entidade, uma alusão a alguma ONG da Finlândia. Longe, não? Precisamos que algum ricaço da Europa mande dinheiro para cuidar dos nossos irmãos? Quando é pra mandar votos para BBBs ou outras idiotices do gênero, aí muitos podem gastar. Humpt! Mas, quem quer saber de uma penca de meninas e meninos abandonados? Melhor ver em filmes ou novelas, pois aí é só desligar, enxugar uma pequena lágrima e ir dormir... Bah!
Segundo consta no extrato de recursos enviados (http://www.portaldatransparencia.gov.br/) neste ano, até o momento, as verbas abaixo, tiveram esta movimentação para a cidade de Ilhéus:
2060 - Ações Sócioeducativas e de Convivência para Crianças e Adolescentes em Situação de Trabalho – recebeu R$ 246.000,00.
20B8 - Serviço Sócioeducativo para Jovens de 15 a 17 anos – recebeu R$ 271.350,00
2A60 - Serviços de Proteção Social Básica às Famílias – recebeu R$ 216.000,002A61 - Serviços Específicos de Proteção Social Básica – recebeu R$ 120.329,10
2A69 - Serviços Específicos de Proteção Social Especial – recebeu R$ 196.782,00.
Será que não daria para manter um centro de atenção especial a crianças e adolescentes? Claro que sim!
Senhor prefeito e senhores vereadores, nobres fiscalizadores do executivo, recomendo que vocês se dirijam a estes centros para aprenderem como gerir poucos recursos acolhendo pequenos seres que não tiveram culpa de eleger certos mandatários. Recomendo passar pela experiência de serem agarrados, fitando vocês, com os olhos brilhando, esperando.. esperando... pois apenas resta isto a eles...
ADOTEM UMA CRIANÇA! PREFEITO: ADOTE AS CRIANÇAS!

Planejamento turístico de Ilhéus: Uma gestão participativa ou Autoritária


Pensar Ilhéus


Embora seja uma cidade de inquestionável vocação turística, Ilhéus sempre esteve aquém do seu desempenho potencial, sem força como destino final, se comparada a municípios próximos como Itacaré e Porto Seguro.
A ausência de um planejamento estratégico público pode-se constatar ao longo do ano, dado a não existência de uma programação voltada à atração de turistas. Os que aqui chegam vêm em virtude dos atrativos que a cidade por si só esbanja, sobretudo praia e sol, não em função de políticas públicas estrategicamente implantadas para atrair e reter os turistas na cidade. Muitos destes, apenas por aqui passam, seguindo em direção aos destinos retro mencionados.
Em Ilhéus, até sobram ações tático-operacionais para o turismo, mas quando o assunto é um planejamento estratégico que traga resultados reais e duradouros, conforme se vê em cidades como Aracaju, aí a Terra da Gabriela deixa a desejar.
Um planejamento estratégico, por conceito, funciona como um guia que orienta as ações e decisões futuras a serem tomadas por uma organização, uma cidade, um país ou mesmo por uma pessoa na construção do seu futuro. O processo de planejamento turístico, especificamente, deve dialogar com pessoas e organizações, não havendo uma figura central no processo decisório, e sim diversas partes igualmente significantes.
O processo de planejamento estratégico do turismo deve então ter uma abordagem participativa, isto é, envolver o maior número de agentes, pessoas e organizações, no processo e na tomada de decisão. O planejamento participativo permite que todas as partes envolvidas defendam os seus interesses ao mesmo tempo em que se desenvolvem uma visão única sobre o destino, através do compartilhamento de experiências e conhecimento sobre o local. Compartilhar uma visão comum de futuro para o destino é somente uma das vantagens de uma abordagem participativa no planejamento. Este procedimento traz benefícios tanto à comunidade e aos agentes locais quanto à equipe de planejamento e ao destino como um todo.
A participação do indivíduo autônomo no planejamento turístico é de suma importância, pois contribui sobremaneira para que os objetivos sejam alcançados, sendo, também, fundamental, para a eficácia do planejamento, identificar as necessidades da comunidade local. A satisfação da comunidade é a peça-chave para o desenvolvimento turístico de uma cidade.
Será que em Ilhéus as políticas para o turismo permitem que a população tome parte ou têm-se assistido ao desenrolar de um “planejamento” turístico autoritário e, por conseguinte, sem resultados?


Por Sara Teles

Quando o povo assume seu papel




As associações, sindicatos, instituições representativas das comunidades em geral, começaram a tomar consciência da sua força e posição diante dos poderes públicos.Nos últimos anos estas agremiações populares começaram a ganhar espaço nos conselhos municipais.

Rapidamente pode-se citar este diferencial nos conselhos de saúde, meio ambiente, criança e adolescente, alimentação escolar e agora no de transporte.Neste cenário a FAMI (Federação das Associações de Moradores de Ilhéus), contando com mais de 40 entidades afiliadas tem aparecido em quase todos estes conselhos com membros titulares e suplentes.

“Teoricamente o poder legislativo deveria fazer todo o papel de questionar, fiscalizar e apontar irregularidades. Considerando a fragilidade deste poder a partir da cumplicidade e até subserviência de alguns legisladores, entramos em cena, nos conselhos, para equilibrar e ajudar na defesa do bem público.” Afirma o presidente da FAMI, Marcos Lessa.

“O Conselho de Saúde do Município de Ilhéus teve uma renovação muito interessante. Os conselheiros estão muito centrados na vontade de acertar. Cada um sabe da responsabilidade que tem e isso os faz participar com coerência e tranquilidade.” Ressaltou o presidente do CMSI, Jorge Luiz.No final do mês de julho, aconteceu no Centro de Convenções de Ilhéus a VII Conferência da Criança e do Adolescente com participação ativa das comunidades e entidades que trabalham com esta faixa etária.

Além de um relatório com objetivos claros a ser apresentado ao executivo municipal apontando as grandes dificuldades para atender as crianças e adolescentes, a conferência também elegeu delegados para participar da conferência estadual.Fazendo um levantamento sobre algumas atuações pontuais, requerimentos e denuncias apresentadas no Conselho de Saúde fez com que fosse criada uma equipe de saúde bucal no bairro do Basílio, bem como a exoneração do médico responsável pelo SAMU.

Com a ampliação da participação popular nas discussões dos conselhos, LDO, LOA, PPA entre outras instâncias, desmandos como o recentemente praticado pelo prefeito, fazendo decretos a seu gosto serão mais difíceis de ser praticados.Procure uma associação no seu bairro, conheça os conselhos municipais e participe da transformação da sua cidade.O sistema sempre tentará manipular, oprimir o povo a fim de manter no topo da pirâmide a minoria detentora do poder. Cabe ao povo aceitar ou não as manobras.


Por Makrisi Angeli

Socorro! Saneamento básico já!


Sua Saúde.


Mesmo caracterizado como serviço essencial, as ações de Saneamento Básico, muitas vezes, não são priorizadas pelos municípios. Estas ações têm como objetivos a melhoria da qualidade de vida da população e a prevenção de doenças e referem-se ao abastecimento de água potável, canalização e tratamento de esgotos, limpeza urbana, coleta e destino do lixo e drenagem da água das chuvas. Além de serem incluídas como ações de promoção de saúde, possibilitam também a preservação do meio ambiente.
A ausência dessas ações é a causa de muitas doenças como cólera, leptospirose, diarréia, entre outras e interrompe a vida de muitas crianças principalmente de 1 a 6 anos de idade, ou compromete o desenvolvimento físico e intelectual , daqueles que residem em localidades que não dispõe dos serviços de Saneamento Básico.
É necessário que o governo e a sociedade reflitam os impactos da carência desses serviços; ou será que estamos satisfeitos com a qualidade da água que sai de nossas torneiras, o destino dos esgotos sem tratamento para os rios e praias de nossa cidade, a drenagem da água das chuvas no centro e periferia de Ilhéus, ou ainda o despejo final do lixo?
É de extrema importância que investimentos sejam alocados para a execução dessas obras, que os setores responsáveis fiscalizem o oferecimento desses serviços e que a comunidade também tenha consciência do seu papel de cidadão, incentivando e realizando a coleta seletiva de lixo, evitando o descarte inadequado de lixo nas ruas e a poluição da água e do solo.
Ressalta-se aos governantes, que apesar dessas obras não apresentarem grandes impactos eleitoreiros, pois não são percebidas pelas pessoas no dia-a-dia, elas possibilitam a resolução de muitos problemas e ainda, uma alocação mais eficaz dos recursos públicos, pois para cada 1 real investido nesse setor, 4 reais são economizados na assistência médica.
Bem, todos nós já erramos o bastante quando deixamos de priorizar as ações de saneamento básico, agora é o momento de mudar essa história.

Por Távila Guimarães